Que há hoje?

Dedicado à pequena e grande aldeia de Amoinha Nova, concelho de Valpaços

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Júlio Pereira, o INVENTOR (3)

Por volta de 1936, adquiriu uma escaroladora da marca Lavoura de Famalicão, accionada por um motor a gasolina.Viu que era dispendiosa e pouco eficiente.Por isso fez-lhe alterações para trabalhar com a polia do tractor, alterou o sistema de crivagem, adaptou um modelo de pesagem e contagem, accionado pelo próprio peso do cereal.
Nas debulhas cobrava 4%, como todos os outros.Como era preferido o seu escarlador, os seus concorrentes reduziram a taxa para 2%.Nem assim tinha rival, pois todos o preferiam pela sua rapidez e eficácia.
Em 1968, resolveu ir para Angola, a convite dos filhos para descansar.
Logo vê que na fazenda de café do seu filho, os nativos faziam as tarefas da apanha até à recolha do café, de m modo primitivo, ineficiente e mto sacrificado.
Criou o apanhador de café e a luva para ripar a mabuba(café em cereja), para protecção das mãos, que sangravam, luva que o Instituto Nacional do café baptizou de SUPER LUVA, tal foi a sua eficácia.
Para a secagem do café nas eiras, adaptou ao tractor um espalhador e ajuntador da mabuba.Com este engenho, rápido e eficiente, resolveu um problema de todos os produtores de café.
Para revolver e nivelar a mabuba, foi feita uma grande niveladora, que ele modestamente chamou de "engenhoca".
Para completar a tarefa do café, dp de bem seco, arranjou um aparelho c um motor a gasóleo, que juntava a mabuba , crivava e pesava, ficando pronta para recolher nos armazéns para o futuro descasque.
O Instituto Nacional do Café patrocinou esta invenção, que não chegou a ser registada, nem patenteada.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe o seu comentário