Que há hoje?

Dedicado à pequena e grande aldeia de Amoinha Nova, concelho de Valpaços

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A caminho dos moinhos da Alpande

Igreja de Santa Leocádia

Estivemos lá!
Apesar de fechada, fomos informados de que no interior da igreja não houve alterações.
Aguardemos novidades.

domingo, 30 de outubro de 2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Chegou o vento e a chuva

O Reitor - Sr.Padre Forno

Santiago da Ribeira de Alhariz







É a sede da nossa freguesia. Banhada pela Ribeira que lhe dá o nome, é um local bonito, com as suas simpáticas gentes, para se visitar. Foi o que fizemos no último fim de semana. Desta vez, quisemos revisitar o sítio onde fomos baptizados: a tão bonita Pia Baptismal e o interior da Igreja, cujo Santo Padroeiro, Santiago, deu a designação à aldeia.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Umas pinceladas

A cigana de France

"Muralha"- Associação Vimaranense


A "Muralha - Associação para defesa do Património Vimaranense", organiza no próxima dia 5 Nov., uma visita à Sé de Braga. O objectivo será o de visitar o tesouro- museu da Sé e os túmulos dos Condes D.Henrique e D.Teresa, bem como o túmulo do infante D.Afonso de Portugal, filho primogénito de D.João e de Dª.Filipa de Lencastre

!Os frutos da terra em Alberto Sampaio" - exposição


O Director do Museu de Alberto Sampaio convida para inauguração da exposição "Os frutos da terra de Alberto Sampaio", que se realiza no Museu, dia 27 Outubro pelas 18.30.
No final será servido um verde de honra.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Lina Moreiras

A caminho de Adagoi

Sr.Marcelo - moleiro de Alfonge

À procura de Adagoi, encontrámos o Sr.Marcelo, que há muitos anos moía o pãozinho que nós comemos em canalha. Um dia destes vamos ver esse moínho.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A porta da vida

Hoje desactivada, foi nesta casa que viveu o maravilhoso casal Sr.António Joana e Sra Matilde. Aquele esteve na 1ª Guerra, contemporâneo do nosso tio António, também este combatente nesse triste teatro, ela, a nossa parteira e de quase todos os de Amoinha Nova.

Já está velha e abandonada, esta porta! Mas ficou na história da aldeia pelos motivos já enunciados.
A Sra Joana, filha da atrás referida, conta assim:

-Agora, elas já vêm limpas do Hospital e com os filhos ao colo. Éramos chamadas a qualquer hora do dia e da noite. Tinham muitas dores, coitadas! A mim, calhava-me aquecer a água no pote e preparar os paninhos que iriam apanhar as crianças, que queriam ver a luz da Amoinha.
Ao fim, lá ia eu para a Cortinha lavar as roupas e "aquilo" tudo.
Um dia, estava tanto frio, tanto gelo que tive de "cobrar" o carambelo no tanque.
A Sra Gininha, que da sua janela me viu, disse para a sua filha, a Esperancinha:
- Vai lá! Leva isto à rapariga, que deve estar sem comer e toda engaranhada!
Mas tudo se fazia! Ainda hoje, as minhas mão deixam de me doer quando estou a lavar...
Obrigada, Sra Joana!
Os nossos beijinhos de gratidão.

Que porta é esta?


Mais tarde voltaremos para contar a sua história. A história de todos nós, os mais "cotas".

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Amoinha Velha






Outrora divididas, por acontecimento trágico que um dia contaremos aqui, hoje são duas aldeias que se mesclam na paisagem e na amizade.

O cãozinho do Nane


Atenção a este cãozinho, acho que se chama Xico, mas o Hernani dirá! Ele chupa tudo o que encontra. Pés, principalmente. Está a ser criado a biberão e está muito bonito.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Deixa-me dar uma voltinha!

O Tó Milheiro

Numas pequenas férias, vindo do seu local de trabalho no Luxemburgo, o rapaz lá partiu com muita pena nossa.
Tinha apenas 6 meses, quando ficou órfão de seu pai, o Xico Joana, como lhe chamávamos. Era filho da nossa e de todos da aldeia, parteira, a Sra. Matilde e do combatente na Grande guerra, companheiro do nosso tio António Pereira dos Santos, o Sr.António Joana.
O miúdo foi crescendo, aprendendo os trabalhos da terra e certo dia, partiu pra outros sítios à procura de um melhor futuro. Mas a história do Tó Milheiro, vai muito para lá do que possamos imaginar...há cinco anos atrás sua mãe morre também, mas ele sabe a amizade que o une à casa Moreiras e nós, torcemos por ele, sempre!
Já chegaste, homem? Vi passar um avião, pareceu-me ver-te.
Aqui deixamos a sua casinha e o castinheiro, que lhe foi oferecido pelo nosso falecido Sérgio, há mts anos atrás.

19º Encontro de História Local - Guimarães


O Museu de Alberto Sampaio em Guimarães organiza mais uma edição de Encontros de História Local no próximo dia 4 de Novembro., relembrando o passado, de forma a melhor se projetar o futuro.
Um grupo de investigadores encabeçado pela Dra. Maria Adelaide Pereira de Morais, abordará os gens de algumas famílias, as suas obras e o legado que nos deixaram.

domingo, 16 de outubro de 2011

Somos poucos e juntar-nos-emos

Estamos em crise...

Antigamente, era a almotolia!

Muita canalhada de hoje desconhece este termo usado outrora para se encher de azeite e regar as boas "canibeques" cozidas no pote.
A mulher, que acordava o galo para ele cantar, contrariando a tradição no sentido de desvalorizar o seu trabalho madrugador, começava com o "aquemodar" os recos, mais as pitas, botar o mata-bicho na mesa do homem, puxar as orelhas às roupas das camas, desguiadas pelo sono desatramalhado das noites engaranhadas de frio.
Botava o "lanço" na cabeça, depois do puxo feito apressadamente e estava pronta para botar fora da loije o burro que iria carregar para casa, o fruto da horta verde e ainda orvalhada. Hora de regresso, pelo sol a meio- pau e lá regressava ao lar, faca na desbulha rápida de umas canibeques dentro do pote, já reluzente água e o lume. o presigo logo se veria... em vez da merecida sesta, enquanto o seu homem, o chefe da casa, faria ali na rua as suas preleções sobre o tempo e as luas que iriam vir. Ela fia, ela faz a meia, ela fia..ela..ela..ela..tudo faz para rechear a casa e os filhos do carinho empregue nessas lides...mas isso não é trabalho!
Busca a lenha da noite fria que aí vem, regressa à horta para a nova rega, tira as milhãs e as outra ervas daninhas que hão-de comer mais que o fruto que na terra está...e volta e baixa e seca o suar da fronte vermelha... regressa de novo à guarda das pitas, já adormecidas à porta da capoeira e o reco, bota grão, que um dia engrossará as pás e os presuntos, o presigo para o comer dos trabalhadores e da visitas também. É urgente aprender a "ter governo na casa"!
Contribuidor das poupanças, era a almotolia, com o seu bico longo e estreito. Hoje, é esta geringonça a que a mana chama de "serritchador"!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Balança para pesar o linho por fiar

Esta balança está na casa da aldeia. Encontrámos imagem igual num site da Câmara Municipal de Guimarães. Gente de Outeiro Seco, qual o destino do linhal do Dr.Costa? Para ele vão os nossos desejos de que a saúde tenha regressado à sua vida para nos poder brindar com coisas tão importantes, como plantar um linhal. Os nossos cumprimentos para ele e para todos os Outeiro Secanos que visitam este cantinho.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A culpa seria dos feijões ou afins


Mais uma homenagem ao casal amigo e vizinho Sr.Laurindo e Sra. Quinhas, o tal dos bois bôs e da varanda. Dedicamos esta, a sua neta, colaboradora deste blog. Pois, se diz ser neta desta família, será por certo boa gente.

Ainda o sol, a neve e os ventos, decidiam se iriam aparecer ou não, Inverno ou as outras épocas, qualquer alvorada servia para alegrar o largo, tal galo cantor que anuncia a abertura do dia.
No descanso horizontal , a noite tinha-se encarregado de encaminhar o ar acumulado durante o dia anterior na barriga madrugadora do senhor Laurindo.
Numa pressa necessária e urgente à libertação primeira do dia, apronta posição sem que a escureza o mostre a quem quer que pretendesse ver, por via das curiosidades indiscretas, despachar a incómoda coisa, com apenas audição partilhada.
De imediato, e de lá de dentro se ouvia: "pórco"!!!- ao que ele, com gravação imediata e oportuna ao momento, respondia:
- Quem nos quijer, cos deixe"!!!


Quanto aos "afins" em título, pois, íamos falar dos porquês das saídas matinais destas bombas. Deixamos isso para os especialistas na especialidade aérea tripal, qualquer nutricionista da praça, explicará ou não.
A Sra Quinhas possuía uma máxima a seguir por todos. É que defendia sempre os seus filhos e netos. As mães fazem isso, mas não o verbalizam, como ela.
Obrigada ao casal pelo exemplo de vida
Faz-nos lembrar, quando vamos virar a água com a enxada ao ombro, e embuídos dessa obrigação horária, nos esquecemos de que entre o vai e vem, há muita coisa que fica no meio.

A senhora Joana explica

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ainda os sinos- a voz do ferro e do bronze


Vou partir...talvez para sempre;
Levem-me os ecos da serra.
Estes sons que hei-de amar sempre,
Os sinos da minha terra.
de João de Lemos
Temos uma publicação da revista "Renascença" de 1933, que além de assuntos vários da época, tem um artigo sobre sinos que passamos a partilhar convosco.

Durante os 1ºs sécs do Evangelho, só se usaram campainhas para chamar os fiéis a assistir aos actos do culto, mas com as perseguições, a própria campaínha desapareceu. Sendo preciso celebrar o culto, nada que pudesse atrair suspeitas era conveniente, e a convocação para as cerimónias passou a fazer-se por intermédio dos "cursores", mensageiros a quem cabia a tarefa de avisar os crentes. Como o número destes aumentava dia a dia,era impossível ao cursor procurar cada um. Começa então um novo processo que consistia em que no final da cerimónia, o celebrante avisava o local e hora da próxima reunião de crentes. O tempo corre e, Constantino, o grande imperador, convertido, o Cristianismo deixou de ser a religião perseguida das catacumbas e já se fazem ouvir, para convocar para os ofícios, os sonoros PRATOS DE METAL, ou as ricas Trombetas de prata, a MATRACA... Mas Sabino sobe à cadeira de Pedro em 604 e começa o reinado dos sinos.
No séc.XII, tomam proporções consideráveis e no decorrer do séc.XVI, principiam a ser ricamente ornados. Gravam inscrições tiradas das Escrituras, no bojo grava-se o nome do doador, do padrinho ou madrinha.
Quando a espada de D.Afonso Henriques conquistou para nós o alvará da independência, já os sinos cantavam por todo o nosso torrão.

Os tomates são da Delfina

Olá madrinha, na Suiça !

O senhor Zé do Forno - uma referência

Outeiro Seco em 1709


Dedicamos este post aos amigos Outeiro Secanos, em especial ao amigo Nuno, amante da sua terra e conhecedor da sua História.
Temos documentos que comprovam, a propósito da Igreja Românica a que ele faz referência em comentário, que mto agradecemos, de que era em 1709, designada por Santa Maria da Azinheira.
"in Processo de Genere" do Padre Domingos Pinheiro, diz ser natural da freguesia de SANTA MARIA DA AZINHEIRA do lugar de Outeiro Seco, filho de Miguel Sobrinho e de sua mer Maria Pinheira, neto pela parte paterna de Gaspar Sobrinho e de sua mer Isabel do EYRÓ; e pela parte materna netto de António Gonçalves e de sua mer Maria Pinheira todos do lugar de Outeiro Seco, freguesia de Santa Maria da Azinheira...."
Deixamos uma imagem do Penedo no último fim de semana.
Aos sinos, voltaremos...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fundição de sinos

O amigo e colaborador Nuno, lança-nos ali um repto para fazermos aqui uma pequena alusão ao modo como se faziam os sinos. Recuemos então ao séc.XIX.
Temos vários trabalhos de pesquisa.
1. Uma casa centenária (1889), a mais antiga em Portugal e mesmo da Península Ibérica, situa-se em Rio Tinto. Na origem está a firma Rocha & Cª, que laborava numa situação semi-clandestina.
2. Fundição de sinos em Braga
3. Recentemente, em Famalicão foi descoberto um fosso de fundição artesanal, que data da segunda metade do séc. XVIII. Corresponde a uma técnica tradicional de fazer sinos,em que era realizada uma abertura no solo, estruturada interiormente, na qual era colocado um molde, q dp de preenchido por bronze, era fundido a altas temperaturas, dando origem a um sino.
4. A primeira peça fundida de q se tem registo é a de um sino, fundido na antiga China há mais de 5000 anos.
inf. roubada na net
Onde teria sido fundido o nosso sino? Será aquela designação o nome do padrinho (doador do sino) ou do artesão?
Voltaremos depois "do comer".

O sino da nossa aldeia











Foi com enorme espanto, que no passado fim de semana nos deslocamos à Capela da nossa aldeia para saber do andamento das obras de limpeza do telhado da Capela de Santo Antão. São meia dúzia de passos, bah...mas deu p'ra "descobrir" a beleza do nosso sino. Bem! Estavam o Fernando, o Azevedo, a senhora mordoma, a Virgínia, a Maria Alice, O Eurico, a Lidia e, claro, o simpático mestre da obra, o amigo Marcial, homem da Lala.
Limpei os "vidros" já em vias de fim de validade, a vida está cara... e olhei...e voltei a olhar! Já me doía o pescoço, mas valeu a pena!
- Atão, homes! Quem vai lá cima tirar fotos ó sino, catano?- precurei aos presentes.
Ainda estava o andaime, visto que segundo o Marcial, após lavagem das telhas, ainda vai levar tratamento p'ra evitar a humidade ou o musgo, ou isso, sei lá. O que eu sei mesmo de "bérias" é que tivemos de proteger as campas, ali no cemitério anexo por recado escrito e colocado na porta da Capela pela senhora mordoma, a tal da Virgínia. Estou a repetir-me mas neste caso nem calha mal, digo eu bah.
-Atão Azevedo, tens medo de cair ou quê?( é uma técnica que resulta...)
Amigos, aqui ficam as imagens do belo sino da nossa pequenina Capela cuja fundição data de 1898.
Azevedo, volta lá p.f. numa próxima "puxada" tira nova foto à inscrição atrás do sino. Era Theago quê? Voltaremos ao assunto.