Que há hoje?

Dedicado à pequena e grande aldeia de Amoinha Nova, concelho de Valpaços

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O casal Lala e Marcial

Vejam o "nosso céu"...





Parabéns, Betinha!



Não! A Betinha não faz anos!
Quando chegamos à aldeia, Sexta Feira à noite, gostamos de saber novidades.
Mas foi Sábado, no passeio de reconhecimento que demos conta que havia "obras" fresquinhas. É ali na casa que foi do nosso tio Manel Moreiras, a seguir à da prima Maria Alice, quem sobe a rampa para a da Isaura do falecido primo Heitor. Foi este que deixou este bocadinho tão arranjadinho, agora propriedade da filha Betinha, a trabalhar no Luxemburgo.
Mas que bonito ficou!
Sim, sei que ainda não está pronto...quem descobre a data inscrita na padieira da porta?
Parabéns, prima!

domingo, 29 de janeiro de 2012

A ramada do Zé Manel


Bem!
Esta ramada já não existe. Foi tudo consumido há uns anos atrás.

Bem vindo novo comentador!


É o Vítor Guedes!
Esperamos vê-lo aqui nesta "casa" que é de todos, sempre que lhe seja possível.
Agradecemos a visita.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sra. Administradora- Chefe

Aqui os Administradores - assessores, estão aflitos! Os amigos do blog querem ver as horas e o relógio "adormeceu"! Quer fazer o favor de botar aqui a mão?
Obrigada e bom fim de semana aí por Leça.

os nossos bjinhos

1755 - Terramoto em Lisboa




Estamos em 1714 e nasce o futuro rei D.José. Casa cedo, com apenas 14 anos de idade, com a princesa espanhola Dª.Mariana. Estas "coisas" antigas" nunca deram muito resultado, mas adiante...
Bem! O homem lá subiu ao trono e, resolve convidar para primeiro ministro um senhor com reconhecido mérito demonstrado além reino, de nome Sebastião José de Carvalho e Melo, entregando-lhe então com a maior confiança a administração do Reino..... o que não foi do agrado da nobreza... havia agora mta coisa para contar, mas para o dia de hoje, vamos ao que nos cá traz.
Era o dia primeiro do mês de Novembro, Sábado, 9.30 h, um dia quente para a época. A maior parte das pessoas, mulheres, acho eu, estava rezando nas Igrejas pelos seus entes que já tinham partido...
Dlim...dlim...dlão...aqui há coisa!-pensaram. Estranho, este toque dos sinos!
- Deus nos acuda! Ai, ai... Nossa Senhora do Socorro, ajude-nos, está tudo a tremer!
E é que tinha mesmo acontecido o pior. Igrejas a rachar por todo o lado, casas em queda eminente... abrem-se fendas no chão.. deixando sair cheiros sulfúricos que empestam os narizes de todos...ah..e os animais a latir desalmadamente pelas ruas (prenúncio de desgraça...mas isto aconteceu ainda antes da tragédia), pessoas e a garotada... tudo a correr e a atrapalharem-se uns aos outros ...correr para onde e porquê...ninguém sabia...ah...incêndios por todo o lado. Ah... ladrões prontos a assaltar as casas agora abandonadas, mas cuidado, ainda podem "levar por tabela" com algumas pedras.
Bem! A rainha, coitada, escreve assim a sua mãe (não sei como é possível perante uma tragédia tão grande, pegar numa pena e escr...) :
"Estamos todos vivos e de boa saúde, mil graças a Deus. Sentimos o mais horrível tremor de terra, fugimos para o campo com grande dificuldade pois não nops aguentávamos a pé. Eu corri pelas escadas árabes onde certamente sem a ajuda de Deus, teria partido a cabeça ou as pernas pois não me podia aguentar e estava aterrorizada..... o rei veio também comigo, mas mais tarde, pois tinha fugido por outro lado..... As minhas filhas juntaram-se-me pouco depois. Desde aí, estamos em tendas no jardim grande. Em Lisboa está quase tudo por terra... e por acréscimo de infelicidade o fogo consumiu uma grande parte da cidade. O nosso palácio( da Ribeira) ficou meio em ruínas e o que restou ardeu quase tudo o que tinha dentro... Há desgraças horríveis e a desolação é geral."
Agora entra aqui a acção do Marquês de Pombal e até se lhe atribui a célebre frase à pergunta: "e agora? - Agora, enterramos os vivos e cuidamos dos mortos!
Mas terá feito mto mais que isso. Terá reconstruído a cidade e tê-la-á preparado para um eventual terramoto, construindo ruas mais largas, p.ex., no sentido de ser mais rápida a intervenção dos bombeiros, tb, parece ter sido o autor da "gaiola de Lisboa"... alguém falará sobre isto.
Redige apressadamente um formulário com 13 perguntas e manda rapidamente distribuir pelas freguesias do Reino, afim de apurar os reais danos nos Monumentos, Edifícios e nas pessoas.
Esta noite pensei nesta catástrofe e fiquei na dúvida: as Memórias Paroquiais de 1758, estarão relacionadas e completadas por este primeiro doc. , com o objectivo complementar de aproveitar para conhecer geografica e socialmente o reino?
Fica a pergunta.
Amigos, este homem tem uma estátua em Lisboa!

A princesa Soraia

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Um concerto por mês...CEC


A IV Edição do Festival Internacional do Órgão Ibérico, organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, junta-se ao Programa de Guimarães 2012- Capital Europeia da Cultura, duplicando o número de concertos.
O primeiro concerto, marcado para o próximo dia 27 Janeiro, a realizar na linda Igreja de Santo António dos Capuchos(hospital velho), pelas 21 horas, cuja organização dos mesmos estará a cargo de Giampaolo Di Rosa, organista titular e assessor musical na Santa Casa da Misericórdia de Guimarães.

O Joãozinho

O amigo Manuel Sousa, de Vilela, envia-nos este site http:www.viagensimagens.com/int_cid_eur.html, para visitarmos virtualmente alguns lugares de interesse.
Desde já o nosso agradecimento.
Amigo, já viu a referência à sua aldeia no doc. Memórias Paroquiais?

A priminha Soraia na praia

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Até tem "ladranhos"! Que arranjadinho!

C.M. nos meus pincéis

Casa da Srª.Matilde - ficou assim!

Jaime Moreiras


Foi nesta casa que viveram os nossos avós, Luísa e José Moreiras.
O avô faleceu muito novo e a avô Luísa foi morar com o seu filho Antero, nosso pai na casa que hoje chamamos de "Casa Moreiras", ali ao lado.A primeira,que mais tarde foi de Jaime Moreiras, meu tio, está desactivada e em vias de ruína. Muito bonita, esta casa!
Há alguns fins de semana, que eu ando num trabalho que me dá muito gozo: pintar a minha aldeia, a parte velha!
Quando peguei nesta imagem... os pincéis desistiram.
Porquê? Não sei!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Santiago da Ribeira de Alhariz

Publicação (com autorização) daqui

Nota prévia: Alguns topónimos foram transcritos na forma como se lêem na cópia do manuscrito original.

MEMÓRIAS PAROQUIAIS, 1758, Tomo32, RIBEIRA DE ALHARIS , Chaves
[Cota actual: Memórias paroquiais, vol. 32, n.º 94, p. 557 a 568]



Freguesia de São Tiago da Ribeira de Alharis, Província de Trás-os-Montes, Arcebispado de Braga, comarca e termo de Chaves, Ouvidoria correccional de Bragança.

Em cumprimento de uma ordem que me foi entregue do Muito Reverendo Senhor Doutor Vigário Geral desta Comarca de Chaves, Bento de Carvalho e Faria, nos vinte e dois dias do mês de Fevereiro deste presente ano de mil e setecentos e cinquenta e oito, com os interrogatórios que com esta vão inclusos, para que o Reverendo Pároco desse notícia deles e, por estar com moléstia, fiz a mesma diligência eu, Alexandre da Silva, cura desta mesma freguesia de São Tiago da Ribeira de Alharis desta Comarca de Chaves e assim vendo eu, com a consideração de pude, os ditos interrogatórios, a notícia que posso dar deles é a que se segue e nos que eu não falar é porque não há aqui nesta freguesia o que eles em si contém.

Deus me ajude.A igreja desta freguesia, que é seu Padroeiro o Milagroso Apóstolo São Tiago e lhe chamam São Tiago da Ribeira de Alharis, tem três naves divididas em duas carreiras de arcos. Tem quatro altares, o altar-mor que é o do Padroeiro e, da parte do Norte, tem um colateral de Nossa Senhora do Rosário; da parte do Sul tem outro altar do Milagroso Santo António e no costão da mesma parte tem outro do Milagroso Santo Cristo e, neste, há uma Irmandade do mesmo.Esta igreja é de título de vigairaria e é de apresentação do Reverendo cabido da Sé Primaz de Braga e é de devoção pelos mais antigos residentes no povo dela e rende para o Pároco trezentos mil réis.Compõe-se esta freguesia de catorze lugares, entre grandes e pequenos, dos quais quatro estão em Montanha e os mais estão em Ribeira.O primeiro é este de São Tiago, que é o primeiro da Ribeira, o qual tem, com o Pároco, quatro vizinhos e pessoas catorze. A igreja está quase no meio dela. E tem também este povo uma capela de São Sebastião, a qual está também dentro do povo e pertence à freguesia.O segundo Lugar é o de Paradela, o qual tem vinte e um vizinhos. Tem este uma capela no meio que fabricam estes mesmos moradores, que é o seu orago Santa Maria Madalena.O terceiro é Sobredo, o qual não consta senão de um vizinho.O quarto é Parada, o qual tem nove vizinhos e no meio dela tem uma capela que fabricam estes mesmos moradores e é seu orago Nossa Senhora da Expectação. Ajudam à sua fábrica o lugar de Cancelo e São Jozenda.O quinto é São Jozenda, o qual se compõe de quinze vizinhos.O sexto é Cancelo, o qual se constitui de catorze vizinhos e tem uma capela no meio, a qual fabrica o Padre André Teixeira da freguesia de São Pedro Fins, distante deste povo meia légua, e a qual é seu orago São Paulo. E defronte deste lugar, para a parte do Nascente e perto dele, está outra capela em um monte sem vizinhos que tem por orago Santa Isabel da Serra e esta é de Dona Isabel Teixeira Chaves, da Vila de Chaves.O sétimo Lugar é Adagoi que consta só de seis vizinhos e fora do povo está uma casa que entra no mesmo número e chamam-lhe Adagoi de Cima e ao pé dela está uma capela da Senhora da Conceição, a qual é de Luísa Coelha que mora na dita casa.O oitavo é Alvites que tem treze vizinhos e fora deste povo, mas perto, para a parte do Norte, tem uma capela do Milagroso São Gonçalo que fabricam os moradores deste mesmo povo.O nono é Chamoinha, o qual tem dezasseis vizinhos e, pegado ao mesmo povo para a parte do Norte, tem uma capela do Apóstolo São Bartolomeu, a qual fabricam os moradores deste mesmo povo.O décimo, e último lugar da Ribeira, é Esturãos, o qual tem dezassete vizinhos e, no meio, uma capela de São Martinho, a qual também fabricam os moradores deste mesmo povo.O undécimo, e primeiro da Montanha, é Vila Nova do Monte que tem vinte e sete vizinhos, o qual tem, no meio, uma capela do Milagroso São Jorge que fabricam os moradores deste povo.O duodécimo é Amuinha Nova que consta de vinte e quatro vizinhos e, fora do povo mas perto, para a parte do Norte, tem uma capela do Milagroso Santo Antão que fabricam os moradores deste povo.O décimo terceiro é Vilela do Monte que tem dezoito vizinhos e, no meio, tem uma capela de São Vicente que fabricam os moradores deste mesmo povo.O décimo quarto, e último da Montanha, é o Lugar de Campo de Égua, o qual se compõe de cinquenta e quatro vizinho e fora deste povo, com mais alguma distância do que os mais supra, está uma capela de Nossa Senhora da Anunciação que também fabricam os moradores deste povo.Não há romarias em algumas destas capelas, nem feira nesta freguesia. Só dia de Santiago, Padroeiro desta freguesia, se faz no sobredito lugar de São Tiago uma feira que dura até duas horas da tarde e me não consta que dela se paguem direitos alguns. Vem a ela o Meirinho do Doutor Vigário Geral desta Comarca e leva cinquenta réis a toda a pessoa que faz assento no dito lugar para vender alguma coisa.A igreja desta freguesia está situada no meio dela em o sobretido lugar de São Tiago, ao pé de um monte que está para a parte do Poente, por cuja causa se não descobre para aquela parte terra alguma. Está no princípio de uma ribeira e deste lugar se descobre, do Norte ao Sul para a parte do Nascente, seis para sete lugares, mais terra de monte que fabricada. E da parte do Sul, vindo para o Nascente em toda esta que se descobre, se não vêem nem igrejas, nem povos, por estarem situados em baixos por causa dos montes que se encontram com a vista. E só se vêem branquejar com o reflexo do sol da tarde, à distância daqui quase quatro léguas, as casas do Marquês de Mirandela que hoje está com outro título, o dito Marquês. E indo mais para Nascente, se descobrem mais outras poucas de casas mais distantes daqui, ao pé de umas serras que, me dizem, é uma chamada a serra de Bornes, cujas casas e lugares me não sabem dizer seus nomes por serem muito distantes. E indo subindo para o Norte, se descobre daqui, à distância de meia légua, um povo com uma igreja que está no meio dele à qual chamam São João Baptista, da freguesia de Ervões, que é da Sagrada Religião de Malta. E mais para o Norte se descobrem mais dois lugares, um que lhe chamam Quintela e outro Friões, aonde está a igreja matriz que é São Pedro de Friões. E olhando daqui por entre as sobreditas freguesias de Friões e Ervões, em direitura para o Nascente, se descobrem muitas serras e, por remate delas, se descobre uma a qual me dizem se chama a serra de Seabra, a qual fica no Reino de Galiza, digo de Castela, e conserva quase todo o ano em si neve, por se ver daqui branquejar.Os frutos que os moradores colhem em maior abundância são os seguintes: Os que vivem nos lugares da Ribeira colhem bastante pão, vinho, castanha e linhos; porém, os que vivem nos lugares da Montanha de ordinário não colhem senão centeio.Nesta freguesia não há juiz nem câmara que a governe, mas sim é governada pelo juiz de fora e câmara da Vila de Chaves de cuja Comarca é esta mesma freguesia.Nesta freguesia não há correio e se servem do correio da Vila de Chaves que parte ao Domingo e chega na Quarta-feira de cada semana. Fica a dita Vila distante desta freguesia duas léguas e meia, pouco mais ou menos, da cidade capital que é Braga dezoito léguas, pouco mais ou menos, e da cidade de Lisboa, que é a capital do Reino, setenta e cinco até oitenta, segundo me informam.Não padeceu esta freguesia ruína alguma no terramoto do ano de mil setecentos e cinquenta e cinco.

E desta sorte hei por respondido a todos os interrogatórios dos que pude dar resposta e assim o foi tudo, na verdade, que pude alcançar e assim o afirmo in verbo Sacerdotis e vai conferida pelo Reverendo vigário de São Mamede de Argeris e pelo Reverendo vigário de Santa Maria de Vaçal.

São Tiago da Ribeira de Alharis, Março, dez, de mil e setecentos e cinquenta e oito, 1758.

O cura Alexandre da Silva

Do pároco de São Mamede de Argeris, vigário António MartinsO Vigário de Santa Maria de Vassal, Dâmaso Osório de Queiroga

Joãozinho, o pastorzinho!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

sábado, 21 de janeiro de 2012

Festa do nosso Santo Antão


Assinalado no Calendário Litúrgico, como nascido a 17 de Janeiro, o Nosso Santo teve festa na aldeia, nesse mesmo dia: Missa solene seguida de leilão, assim como a passagem de testemunho dos elementos que durante o próximo ano exercerão as funções de Mordomos: Flávio Ramos e Marcial Alves. De referir que o terreno e castanheiro, doados ao Santo pela Sra. Adelaide Constantino, há muitos anos falecida, foram leiloados por mais dois anos aos cuidados do Sr.António Morais. Foi uma festa muito participada pelos moradores.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

De quem é esta linda casa, catano?

Prima Vânia, acho que "meti água", certo? E agora, acertei? Obrigada pelo reparo. Aos primos Esequiel e Antónia, as minhas desculpas e uma grande abraço.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012