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Dedicado à pequena e grande aldeia de Amoinha Nova, concelho de Valpaços

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PATRIMÓNIO de Out.Seco e de tds nós

De visita a Outeiro Seco,resolvemos parar pra pensar:É o Sr.dos Desamparados!
Tirámos foto e fizemos uma pesquisa pra melhor nos inteirarmos da origem deste monumento.
Claro ,fomos ter a Outeiro Seco,blog Tradição e Modernidade,num post pubicado por Nuno dos Santos.
Porquê tanto interesse neste monumento de cariz religiosa da nossa parte?Pois, tem mto!

"Foi por influência de Padre Dias,(nosso tio-avô)natural de Out.Seco e à época tb pároco da referida freguesia que o Sr.dos Desamparados foi transmudado para o local onde hoje se encontra.Até Abril de 1924,esteve desamparado na velha estrada da Torre,na Teixugueira.
A mudança mobilizou várias juntas de bois e a força de braços de homens do povo,que pedra a pedra o trouxeram e reconstruiram,tal como podemos observá-lo e admirá-lo,mas tb adorá-lo,como se constacta pelas flores q se encontram colocadas junto à Cruz,em sinal de culto".
É aqui que queremos chegar:as flores!
Mto bem!É uma demonstração de respeito e adoração...mas se fizermos um exercício de visualização mais demorado e se quisermos reter na memória o dito monumento,fixamos esse pormenor e a pintura lindíssima de Cristo ficará para trás...só há pouco tpo,pude observar minuciosamente a referida pintura....opinião polémica,sei...

9 comentários:

  1. Olá Leonor,
    Obrigado pela referência que me fazes no post. Quanto à pintura da imagem de Cristo, como se pode constatar ela não é muito antiga, foi mandada pintar pela Sra. Natália Costa já falecida, mãe da Antónia, Zé Luís e Zé António.
    Cumprimentos,
    Nuno Santos

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  2. Olá Nuno,
    Nem de outra forma poderia ser,uma vez que o texto é de tua autoria.
    Pois,não sabia isso da pintura,não sou expert nessas coisas,mas digo-te q gosto mto da imagem de Cristo lá representada.
    Agora as flores..bem!Há aqui em Guimarães uma Igreja que constitui parte do Convento das Dominicas...linda..e o Padre n autoriza a colocação de flores,à excepção de um arranjo floral.Tem um orgão c tubos..maravilha..as flores levam-nos o olhar para elas apenas...
    cmps
    obrigada pela visita
    leonor

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  3. ola again, esta foto esta linda.....

    bjs pra as duas manas

    lULA

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  4. Olá Leonor,
    Só queria dizer que às flores são mantidas e à limpeza é efectuada pela Sra. Alice (Tia da Antónia).
    No verão carrega a água desde a aldeia, para regar as plantas (naturais).
    Tanto os meus pais, como a Sra. Rita e o Sr. Augusto Escaleira, já lhe disseram que poderia levar a água de nossas casa, uma vez que fica mais próxima, mas só raras vezes (quando está adoentada) recorreu a ela.
    Nesta época do ano, as flores naturais podem não estar no seu máximo esplendor, mas na primavera criam um complemento, quanto mais não seja, por sabermos que alguém as cuida, pese embora a sua idade e estado de saúde.
    Bom dia para todos,
    Berto

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  5. Bom dia Berto,
    Pois sendo assim,retiro o que disse.De facto,no fim de semana anterior pareceram-me desguiadas demais,daí o meu comentário.

    Sabendo q é com tanto esforço e admiração pela imagem de Cristo aí representada,só tenho que respeitar e admirar tal atitude.

    É com reparos destes que ficamos mais atentos aos nossos comentários.
    Obrigada amigo
    leonor

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  6. Berto,
    a Sra.Alice,que tb cuida da Igreja e mora naquela casa c a varanda spre linda e cheia de flores?
    Pois,n sabia q era tia da Maria Antónia,irmã do Zé Antonio e Zé Luis...mto amiga da minha madrinha.
    Essa Sr.a tem uma história em terras de África,será a mesma pessoa?
    Já vai pra mtos anos que saí da aldeia e os nomes passam-me...c pena e mtas vezes me cria embaraço quando aí vou,precisamente pq n recordo nomes..
    Aguardo pelo menos um "sim" ou um "não" para melhor me orientar.
    obrigada
    leonor

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  7. Olá Leonor,
    Sim a Sra. Alice, cuida da igreja e tem a varanda com muitas flores, ao lado da casa da Laurinda e do Zé Serra (pais da Catarina).
    Não lhe sei responder quanto ao facto de ter tido alguma relação com África.
    Berto

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  8. Olá Berto,
    obrigada,já sei de quem se trata.
    Uma boa pesssoa,a minha madrinha gostava mto da Sra.Alice.
    cmps
    leonor

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  9. Viva Leonor,para memória futura devo afirmar que a minha tia Alice tem uma história de vida que deveria ser narrada para a posteridade, porque é um grande exemplo de persistência, trabalho e dedicação ás causas religiosas,e não só. Nomeadamente é ela que transporta e guarda uma espécie de Santo Graal de Outeiro Seco, trata das igrejas e outros locais de culto religioso, mantém em seu poder as chaves das mesmas e está sempre pronta para ajudar todos os conterrâneos na parte festiva (casamentos e baptizados)e também na parte fúnebre de última homenagem aos seus estes queridos que partem, sendo ela o elemento a contactar para tudo estar pronto e operacional, em tempo devido.
    O mais peculiar e particularmente interessante de toda esta sua atitude é que ela faz tudo isto por promessa de fidelidade e amor ao seu marido falecido muito jovem, meu tio Adelino Afonso que curiosamente também é tio do meu estimado amigo Nuno meu companheiro de escola primária e de outras aventuras em criança e adolescência e comentador exíguo e letrado da blogosfera, ao qual não posso deixar de enviar um grande abraço e cumprimentos para toda a sua família, que parte dela também são meus familiares.
    Relativamente ao passado da minha tia Alice em Angola, nomeadamente na região de Quitexe,geriam uma grande "Roça" de café e sei de uma história de fuga, marrada pelo meu tio Adelino, para a mata durante aproximadamente um mês até chegarem as primeiras tropas portuguesas ao local e fuga para Camabatela nos anos de 1961 ???.Para melhor percepção do que devem ter passado seria curioso perguntar á minha tia Alice e será também imprescindível a leitura de um livro dessa época editado em Portugal com o título "Angola e os dias de Desespêro". Por curiosidade e pelo facto de ter feito parte da Comandância de navios angolanos e ter estado sob ordens da Angonave durante 3 anos no periodo compreendido entre 1985 e 1989 da sua guerra civil tive a honra de percorrer essa parte de Angola sentir o cheiro e imaginar aqueles que fizeram esse percurso em plena guerra colonial, o que para mim foi um previlégio.
    Resumindo: a minha tia Alice teve uma vida um pouco fora do normal devido ás circuntâncias do tempo e locais onde se encontrava, seguiu um rumo e uma atitude de vida, é uma autêntica história de amor e que merece ser como está na "moda" esmiuçada, da minha parte deixo aqui esta pequena homenagem para ela.

    José António

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