Que há hoje?

Dedicado à pequena e grande aldeia de Amoinha Nova, concelho de Valpaços

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sua realeza o Peixote


O Peixote tem uma história envolvida em coincidências felizes.
Nasceu de uma gata a quem deram o nome de ET tal a aparência mesclada e os padrões exigentes das pessoas, errados!
Peixote teve um irmão nado morto que foi fazer certamente alguém feliz algures.
Pois o Peixote nasceu em Abril, fase complicada para a sua mãe, constantemente aborrecida por gatos que a galanteavam e convidavam de forma efusiva e algo exagerada para jantares à luz de velas. Por vezes, notava-se alguma falta de civismo entre os pretendentes e ainda, entre estes e a própria gata de seu nome ET.
Face a estas atitudes incorrectas, o Peixote tinha de se camuflar deste ambiente cinzento e por vezes avermelhado (quando a situação ficava violenta entre as partes).
Quantas vezes me levantei a correr, a meio da noite e fui tentar sanar as discussões entre todos...
Nestas situações, o Peixote viu-se obrigado a recolher-se e encontrou uma cómoda abandonada, por sorte com uma gaveta semi-aberta. Esta gaveta,certifiquei-me eu que estava na exacta posição da fotografia todos os dias para permitir a entrada e saída do habitante. Sim, o Peixote conseguia entrar para trás da gaveta e era aí que pernoitava.
Perguntam-se a esta altura, como amante desregulada de animais porque não o adoptei de imediato. A verdade é que em Abril de 2007 existia na minha vida (e ainda existe) o Pompom, um verdadeiro rei meiguinho que contava nessa altura, 21 anos.
Por volta de Junho, o Pompom resolveu fazer outras pessoas felizes e no dia 15, às 2 da manhã, adormeceu neste mundo aos braços dos dois Veterinários que o acompanhavam na cirurgia de tratamento dos rins que resolveram deixar de funcionar. Na rua, no carro, estava eu, à espera de saber novidades com uma angústia que não consigo explicar por palavras. Tenho a certeza que o Pompom sabia que eu estava ali e que o abraço que dava à Veterinária eu conseguia sentir. No final da operação, a solução não foi encontrada e, como diz o Veterinário: O Pompom já trouxe felicidade durante 21 anos, agora é a vez de ele escolher outra pessoa.
Estive três meses a tentar gerir a falta do Pompom mas na verdade o Peixote veio ocupar outra esquina que estava vazia na minha vida (A esquina do Pompom estará para sempre ocupada.).
E soi aí que o Peixote entrou de facto e a 200% na minha vida.
Face ao quilito de pêlo que vêm na imagem, o Peixote é hoje um tigrão de 5 quilos cheio de vida.
E aqui vo-lo deixo.

6 comentários:

  1. AMIGOS!
    Venham todos aqui!Vejam "peixote"da minha filha.
    Andreia,o teu kiko?é este o nome?,já tem companhia!Lindo,não é?
    Dorme bem "peixote",prometo ir ver-te em breve,assim como à tua dona,a minha filha!
    Adoro-te minha filha linda!
    milhoes de kisses
    mãe

    ResponderEliminar
  2. Em primeiro lugar quero ja que Leonor anda um pouco dispistada prensentar-me a sua filha. Ola Marta eu sou Lurdes uma amiga(assim penso eu) da sua querida mama. Muito prazer...mt bem o prazer e todo meu. Obrigada por compartir esta historia tao bonita do Peixote e do Pompom. Ador animais e os gatinhos ainda mais, e o Peixote nao e por nada mas esta mt lindo a esse tipo de gato Leonor penso que se lhe da o nome de Tiger(pela cor e as ricas que tem no pelo) Anreia prepara-te vai haver casorio....tu sabes entre Kiko & Peixote....espero convite.

    Muito bom dia pra todos em especial essa pessoa que tenho de aturar todos os dias...que seca me da...ela mesma.

    Beijocas pra todas

    Lurdes

    ResponderEliminar
  3. ATENÇÃO LURDES
    Amanha tens de dar suporte aqui e lá pq tenho passeio cultural.Não sei a q horas chego,mas virei para dar o fecho.Bem,quanto ao casamento PEIXOTE/KIKO,ouve lá,Peixote tem pilinha!
    Andreia,e kiko,o que tem?Não vamos casar do mesmo sexo,ai...

    ResponderEliminar
  4. Acabei de ler a história do Peixote e do Pompom e sinto-me comovida...com o tempo vão perceber a importância que estes animais têm na minha vida...adoro de paixão gatos, paixão essa, que poderia ter-me tirado a vida, quando era ainda muito jovem. Apesar do pesadelo e do susto que dei aos meus pais, a paixão manteve-se e contagiou-os a eles também!
    Tenho diversas paixões...mas o Kiko está no meu pódio...temos partilhado muitas coisas juntos, tantas que hoje é, ao lado do meu namorado, o meu melhor amigo. Não é um gato, é um ser maravilhoso, que o destino me brindou. Ele ajudou-me a mim e eu ajudei-o a ele…porque, apesar do porte luxuoso e de ser um gato com pedigree isso não foi desculpa para o resgatar dos maus tratos, do desprezo e da fome! Adoptei-o…salvei-o de uma família que o adquiriu, por uma soma razoável, mas que nunca o Amou.
    Hoje é o meu bebé e não imagino a minha vida sem ele.
    Relativamente ao casamento, lamento mas não permito … não sou adepta de uniões homossexuais … hihihih

    Mil *** para vocês

    ResponderEliminar
  5. Toma la Leonor....ja se estragou ao casorio....nao mais party....fogo sao do mesmo sexo:-(...Andreia mas nos tempos de hoje e ao vale tudo.....pensa bem....que festa ja estavamos a preparar....too bad!

    beijocas lindas!

    Luli

    ResponderEliminar
  6. Amiga Andreia
    MUITO comovente,teu comentário e para a dona do peixote,tenho a certeza que também é.
    Beijinhos,amiga
    leonor

    ResponderEliminar

Deixe o seu comentário