Que há hoje?

Dedicado à pequena e grande aldeia de Amoinha Nova, concelho de Valpaços

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A resistente estrumeira

Havia muitas, mesmo muitas, na minha infância. Hoje, descobri apenas uma, à porta da loije das vacas do Osvaldo. Lá dentro, da loije, claro, estão dois lindos vitelinhos que ainda a mamar, serão fonte de alimento para a casa ou quem sabe, para o talho.
Mas falando de estrumeiras, recordo a que se fazia em frente à casa Moreiras. No último verão, em conversa com a prima Lina Moreiras, nos contava das brincadeiras que ela e a nossa mana Bertinha faziam ali: subiam as escadas e de lá do alto do último degrau, saltavam para a fofura da estrumeira. E quem desse o maior salto, ganhava. Mas o quê? Não, nada de coisas materiais...ganhava o jogo e havia alegria. Recordo em piquena, quando nevava, essa dita cuja ficava branquinha, os guiços ficavam salientes e ao calcar fazia..trrrre..tre..era giro!..Coisa tão simples como saltar para uma estrumeira!
Um dia vou comprar uma casa daquelas desactivadas, fazer uma estrumeira à frente e brincar!!!!
E vós, amigos..não tendes histórias de estrumeiras mais giras que esta? Era bom que as contassem aqui. Força, amigos!


1 comentário:

  1. Olha eu recordo que saltava nos molhos de palha ....muito fixe! Wow como passa o tempo....boa noite pra todos.

    ResponderEliminar

Deixe o seu comentário