Sábado "fiolheiro"

O sol nem na esquina estava, quanto mais no horizonte ali atrás da minha casota, onde o costumo apanhar sempre que ele se mostra radiante pela minha presença, claro. Ahahaa!
Eram ...7.30 mais ou menos, levantei-me e não preciso de enumerar as coisas que se fazem logo que nos levantamos, mas já agora até vou dizer: espreguiçar, dar uma coçadela aos olhos, a higiene, tomar a primeira refeição que deveria ser a mais completa do dia ( diz-se por aí), mas comigo não é,....e...e... pensar!!!! Em quê? Nas refeições, ora então.
Preparar uma refeição na aldeia é assunto sério. Agora nem apetece referir aqui os pormenores que envolvem essa operação.
O que eu queria dizer e estou para aqui a meter "palha" é que se tratava de comidinhas boas e bem feitas porque era um dia muito especial....... Cozinhei então uma feijoada de marisco com arrozinho branco a acompanhar.
Pelo meio da tarde apareceu a Maria Alice com a abada inchada...trazia um dos ingredientes principais para a feitura de um doce próprio deste dia.
Desmanchei-me todinha a rir. É que eu não conhecia a expressão "Sábado fiolheiro". É que esta palavra dá-me uma volta à língua que me provoca riso.
Claro que me criticaram de imediato, que nem tinha piada nenhuma e mais nem sei o quê, mas a Maria Alice nem levou a mal...
Amigos, desculpem esta minha loucura fiolheira. Lá fiz as ditas filhoses - a massa começou a inchar, a inchar e quase caía fora do recipiente.
Ai...ai!!! O que eu não faço pra manter a tradição?!
Abraço a todos e vou postar uma foto das pitas calçudas da Maria Alice.