Só lendo o Diário de Guerra que ele próprio escreveu, saberemos o que se passou naquele dia com ele e com quantos mil portugueses.
Deixo um cibinho dele:
"...para sobirmos a cima do parapeito das trincheiras e darmos-nos à prizão, eis não nos viam com o fumo...sem pinga de sangue e amarradinhos esperamos que eis se chegassem ao ponto de nós assubirmos ao parapeito e levantarmos os braços no ar e dizer ser bom prizioneiro".
O nosso tio António Moreiras ou (Pereira dos Santos) foi feito prisioneiro ao meio dia de nove de Abril de 1918 em plena Guerra Mundial.
Homenagem também ao Sr.António Joana e seu cunhado João Alves, que viveram semelhantes horrores - medo, fome, doença, saudade... conterrâneos de António Moreiras.
António Joana e António Moreiras regressaram sãos de corpo, ao contrário de João que veio a falecer num hospital de Lisboa para alienados de guerra, conforme informação recente de seus familiares em Buenos Aires - Argentina.
Também o meu avô Manuel dos Santos foi feito prisioneiro nesse dia, mas felizmente chegou a casa são e salvo tal como os restantes sete combatentes da nossa aldeia. Apenas José Pantaleão tio do Sr. José do Forno veio gaseado.
ResponderEliminarCumprimentos,
Nuno Santos