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Dedicado à pequena e grande aldeia de Amoinha Nova, concelho de Valpaços

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O fundo do mar - poema




" No fundo do mar há brancos pavores,

Onde as plantas são animais,

E os animais são flores.

Mundo silencioso que não atinge

A agitação das ondas

Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.

Um polvo avança

No desalinho

Dos seus mil braços,

Uma flor dança,

Sem ruído vibram os espaços.

Sobre a areia o tempo poisa

Leve como um lenço.

Mas por mais bela que seja cada coisa

Tem um monstro em si suspenso".

Sophia de Mello Breyner

5 comentários:

  1. Bom dia amigos!
    Os animaizinhos de que fala a poetisa Sophia de Mello Breyner, encontram-se escondidos. Tiveram medo dos meus pincéis.
    Abraço a todos
    leonor moreira

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  2. As ervinhas do quadro, parece estarem, a baloiçar ao sabor das ondas.
    Parabéns
    Lídia Moreiras

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  3. Que beleza de pintura e poema! Muito fixe mesmo sera que usamos oculos 3D vemos mesmo as ervas e a agua a mexer?

    Parabéns!!!!

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  4. Sim, podeis usar essses tais óculos.
    Está lá isso tudo!
    Obrigada

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  5. QUE LINDA PINTURA...ACOMPANHADA COM ESTE POEMA FICA O MÁXIMO...

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