domingo, 18 de janeiro de 2015
Festa do Santo Antão, padroeiro de Amoinha Nova
Ontem, 17 Janeiro, fizemos Festa na Amoinha. Sim! Era um dia muito especial. Era o aniversário do nosso Padroeiro, o Santo Antão. Logo pela manhã, a Capela foi limpa e arranjada para receber as muitas pessoas, umas residentes, outras a viver e ou trabalhar noutros locais, que para ali se encaminharam para assistir à Missa pelas 16 horas. O Senhor Padre Ivo celebrou a Eucaristia fazendo uma Prática adequada à ocasião - vida e obra do Santo. A primeira Leitura esteve a cargo de Berta Moreiras e o Salmo foi muito bem cantado pela Virgínia.
No final o Senhor Padre Ivo contou ao povo uma estória, cuja mensagem era de que os bens materiais são dispensáveis em prole do bem estar, carinho, solidariedade, calor humano, que devemos e temos obrigação de prestar aos nossos idosos pais que, em condições precárias nos proporcionaram uma vida simples, "botando" mão ao pouco que tinham e com muitos sacrifício. É mais ou menos assim:
Uma mulher criou seus três filhos, tendo como abrigo uma pobre casa, alimentando-os com o pouco que tinha, fazendo deles uns Homens, honestos e trabalhadores, que se tornaram pessoas abastadas.
Reuniram-se um dia para prestar homenagem àquela mãe adorada. O mais velho, ofereceu-lhe uma boa casa com criados para que ela descansasse dos tantos trabalhos de uma vida inteira; o segundo, ofereceu um carro, um bom carro com motorista e o terceiro, ficou " à rasca" porque não sabia bem o que ofertar à sua mãe, ela que era tão ciosa dos bons princípios descritos na Bíblia Sagrada....
- Ah! Já sei! Vou comprar um papagaio que debita e sabe de cor todas as palavras escritas nesse Livro Sagrado!
Deixou o bicho na velhinha casa da mãe, para que ela se deleitasse com aquelas boas leituras que o pássaro mandava bico fora constantemente.
Mais tarde visitou a mãe, pensando ter- lhe dado o melhor presente...
- Oh, meu filho! Deixa-me abraçar-te! Que bom! Mas que prenda deliciosa!
Como me soube bem, a canjinha que cozinhei com o teu papagaio!
A estória contada foi mais ou menos assim que a entendi, os outros que lá estavam, não sei.
Nos tempos idos, dizem os mais velhos que as mães, que o acabavam de ser, comiam uma canjinha de galinha, para se recomporem do difícil momento do parto.
Era o seu e só seu, "doce"! Estou que não recebiam carros nem casas.... e as dores acalmavam e elas beijavam seus filhinhos acabados de nascer e isso era o princípio de tudo...
Já cá fora, fez-se o habitual leilão de produtos derivados do porco ( Santo Antão - protector dos requinhos), cujo resultado reverterá a favor das obras da Capela e outras despesas.
Olá Leonor,
ResponderEliminarDepreendo que a estavas com atenção na missa do padroeiro embora à estório que o Pe. Ivo contou aos crentes pareça faltar algum fio condutor, ou será impersão minha!
Cumprimentos, Bjs da Carminda
Artur Moura
Bom dia primo Artur!
ResponderEliminarÉ...parece que sim...já lhe perdi o jeito..
cmps e bjs à prima
Leonor