Botei os olhos ao céu, o suficiente para ouvir as lamentações das lindas criaturas poisadas nos fios eléctricos, ali no cruzamento da Travessa Moreiras com a 25 de Abril. Acho que escolheram este local porque saberiam que alguém as ouviria... não se via ninguém pela aldeia abaixo e acima.
Pus-me à escuta, então!
Além de assuntos de circunstância - das suas vidas privadas - que eu não vou repetir aqui, lamentavam as mudanças de clima e o silêncio na aldeia, depois da Festa.
E foi este assunto que mais as entristeceu. Adoraram ouvir as crianças nas bicicletas abaixo e acima, apreciaram as motas dentro da aldeia a bufar por todos os orifícios que tinham , o Grupo de Concertinas - Os Amigos de Chaves, que mostrou os seus talentos, a Concertina do nosso pequeno Filipe, as exibições do burreco do amigo Eurico, a carroça do Berto repleta de familiares, o tractor dos Taveiras, também com a família a desfrutar dos sorrisos de todos os que olhavam, espantados, da Procissão, do evento Motocross no Prado de Cima...do baile...oh...Programa bonito!
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