quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A nossa aldeia: Amoinha Nova

Há meses que tudo estava preparado pelos senhores Mordomos : Tininha e Tó Baptista.
É que estavam a chegar os nossos queridos amigos emigrantes de quem já todos tínhamos saudades.
Nós, migrantes noutros lugares, apenas moradores de fim de semana nesta maravilhosa terrinha transmontana, perguntávamos nas Sextas Feiras à chegada:
- Então, já chegou alguém?
E nada! Mandavam resquícias mensagens através do Face, "os Taveiras e os Baptistas".
- Um dia destes, aparecemos!
É que eles não querem preocupar familiares com viagens e canalhada enfiada nos carros durante horas a fio.
Não que eles sejam descuidados dessas obrigações: parar para repor energias é ponto assente, desentorpecer pernas, chichi da criançada, meter o "sal" à viatura e por aí fora. Bem! Lá aparecem sempre com a alegria nos olhos.
- Ou!!! Já cá estamos!- dizem eles.
E eram tantos, que a aldeia ficou louca de sons de muita miudagem a correr por aquelas ruas abaixo e acima, sorreiras dentro, dando voltas sem fim à sua linda terrinha. Os grandes, esses, ajudavam a preparar a festa, principalmente as actividades de lazer, próprias de uma Festa à séria. Isto quando entram "os do Heitor", é tudo à maneira. Vejam a reportagem de Motocross no Prado.
Mas já cá estava o Luís Carlos e a sua linda mulher, que tinham permanecido na terrinha desde as Bodas de Ouro dos pais e vejam bem a sua performance no Prado... e o Flávio Constantino e mulher? Ahah! Levou a sua "motoquatro", cena que até sobe paredes e montes, com o seu atrelado, fez de inem...é que nestas coisas pode cair alguém e trilhar qualquer osso... mas correu tudo bem.. Este amigo teve muitos convidados e eu marquei falta à São...ela sabe porquê. Ah! Já pensavam que me ia esquecer do Luís. Este até recebeu a visita da prima Brasileira, mas importante mesmo, estou que foi a visita da esposa e filhos. Ai, que linda filha, ele tem! o amigo Eurico também teve visita de amigos. Na casa do Mordomo, uiui...tanto pessoal bonito! Que fornadas a São terá feito! A princesa da casa era a Vitória. Que crescida, está!
Agora, mais acima, temos os da Isaura, a primalhada. Com esses, pois, temos uma relação muito especial, só e porque são mesmo únicos.  As primas, Belinha e Betinha, com as suas lindas crianças, ai...as "miúdas" dos primos, olha, de cair o queixo. De uma simpatia ímpar! Parabéns, ó primos, pela escolha! Oh!!! O primo Nuno, não ficou à festa. Vi na cara da Virgínia alguma tristeza, mas a vida é mesmo assim. O trabalho chamou-o e ele cumpriu. E que me dizem à presença honrosa do Grupo de amigos de Chaves"? Até fizemos um "Porto de Amoinha" ali na Travessa Moreiras. Foi muito bonito, mesmo! E a corrida de burro e de carroça com a família Berto, que também vieram do Luxemburgo marcar presença na Festa? Ah! E falta falar nas febras dos motoqueiros no Largo do Velho Castanheiro, assadas pelos mordomos? É que na Amoinha, não falta nada... De dar os parabéns ao pequeno Filipe, pela sua exibição na perfeição, pelas ruas da aldeia e ainda à noite, no Palco de Santo Antão. Parabéns à Antónia, sua mãe. Deixamos imagens, mais umas, se calha, até repetidas...
Desejamos a todos os que já regressaram aos seus países de acolhimento, muitas felicidades pessoais e profissionais e para o ano, será ainda melhor.
Oupa, pessoal, tudo bem?


































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