O frio era muito,mas o Leilão foi feito de muitas oferendas, ao Santo Antão . Desde coelhinhos a ovos e muitas lembranças de fumeiro e salgados de reco, que o nosso Santinho é protetor dos animais. Bém haja, quem cumpriu a tradição. Cumprimentos. Maria Dias
Ao ver a reportagem fotográfica da nossa amiga Leonor Moreira, sobre a festa de Santo Antão na Amoinha Nova, é com alguma tristeza que vimos uma aldeia praticamente deserta. O facto traz-nos à memória a própria vida do Santo, porquanto segundo os seus biógrafos em vida, despojou-se de todos os bens materiais, retirando-se para o deserto, e tornou-se num eremita. Não estou com isto a dizer que a Amoinha seja um deserto “Jamais” ao contrário do ex-ministro Mário Lino, quando da polémica da construção do aeroporto em Alcochete que, o disse, em relação à outra margem do Tejo, e que tanto indignou os seus habitantes . Contudo não deixa de ser curioso o facto de Amoinha Nova, sendo uma aldeia pequena, terem escolhido o Santo Antão, como seu santo padroeiro. Segundo os historiadores da vida do Santo, também ele sofreu as tentações do diabo. O pintor holandês Hieronymus Bosch retratou-as num belo tríptico (um conjunto de três quadros unidos por molduras sobre um mesmo tema) numa obra exposta no museu de Arte Antiga em Lisboa, a qual é a sua jóia da coroa. As tentações de Santo Antão não estão agora em Lisboa, mas temporariamente no museu do Prado em Madrid. Em contrapartida, uma boa parte da exposição permanente do Prado, nomeadamente as obras do Brueghel, Rubens e Lorrain estão em Lisboa, precisamente no museu de Arte Antiga até finais de Março 2014, uma boa oportunidade para uma visita a Lisboa. Desculpem a extensão do comentário, mas no fundo o que pretendo é dar os parabéns aos amoinhenses, por manterem a tradição de festejarem o seu santo, e que todos aqueles que moram fora da aldeia mas dentro do país, façam um pequeno esforço para a preservação dessas mesmas tradições. Um abraço aos Moreiras, Nuno Santos
Amigo Nuno, Em primeiro lugar vejo que já estás recuperado da tua gripe e com "pedalada" bastante para comentar um tema que para os Amoinhenses é tão querido : O seu Santo Antão! Se pesquisares neste blogue em "Memórias Paroquiais" verás que já em 1958 o Santo Antão já "vivia" nesta Capela . A imagem na verdade não era esta. Era uma outra, em madeira e muito bonita. Pensamos nós, estará hoje em qualquer museu algures no estrangeiro... Quanto aos moradores, em 1958, 24 e hoje 30, apenas. Os descendentes procuraram novas vidas noutros lugares que lhes oferecem uma vida mais confortável. Obrigada pelo teu comentário abraço Leonor Moreira
Eu entendi que te querias referir a 1758. Foi quando o Marquês de Pombal após o terramoto de 1755, instruiu os padres de todas as paróquias do país, para fazerem uma espécie de recenceamento, o qual viria a ser depois condensado pelo Padre Luis Cardoso. Quanto à imagem que desapareceu, infelizmente houve muitas situações análogas, umas foram mesmo por crimes outras por negligência das autoridades locais, enfim é o país que temos. O mais lamentável é que apesar da evolução dos últimos tempos, essa delapidação do património continua, embora agora seja segundo dizem, por falta de recursos, embora muitas das vezes seja por falta de dinamismo, e tu foste testemunha disso com a capela da Sra da Portela em Outeiro Seco, a qual estava em estado de degradação tal que não fora essa tal dinâmica que necessária nas populações estaria perdida. Temos de preservar aos vidouros, o que os antepassados nos deixaram, eu vou seguindo à distância aquilo que as manas Moreiras vão fazendo na sua terra e dou-vos os parabés por isso. Um abraço para o Nando e Lidinha, Nuno Santos
Ola amigos! Ja tinha muitíssimo tempo que na vinha aqui, porque o meu pc deu o berro mas como ja tenho outro ca estou e ja voces podem visitar o meu blog também que ja tenho post novo.
O frio era muito,mas o Leilão foi feito de muitas oferendas, ao Santo Antão .
ResponderEliminarDesde coelhinhos a ovos e muitas lembranças de fumeiro e salgados de reco, que o nosso Santinho é protetor dos animais.
Bém haja, quem cumpriu a tradição.
Cumprimentos.
Maria Dias
Ao ver a reportagem fotográfica da nossa amiga Leonor Moreira, sobre a festa de Santo Antão na Amoinha Nova, é com alguma tristeza que vimos uma aldeia praticamente deserta. O facto traz-nos à memória a própria vida do Santo, porquanto segundo os seus biógrafos em vida, despojou-se de todos os bens materiais, retirando-se para o deserto, e tornou-se num eremita.
ResponderEliminarNão estou com isto a dizer que a Amoinha seja um deserto “Jamais” ao contrário do ex-ministro Mário Lino, quando da polémica da construção do aeroporto em Alcochete que, o disse, em relação à outra margem do Tejo, e que tanto indignou os seus habitantes .
Contudo não deixa de ser curioso o facto de Amoinha Nova, sendo uma aldeia pequena, terem escolhido o Santo Antão, como seu santo padroeiro.
Segundo os historiadores da vida do Santo, também ele sofreu as tentações do diabo. O pintor holandês Hieronymus Bosch retratou-as num belo tríptico (um conjunto de três quadros unidos por molduras sobre um mesmo tema) numa obra exposta no museu de Arte Antiga em Lisboa, a qual é a sua jóia da coroa.
As tentações de Santo Antão não estão agora em Lisboa, mas temporariamente no museu do Prado em Madrid. Em contrapartida, uma boa parte da exposição permanente do Prado, nomeadamente as obras do Brueghel, Rubens e Lorrain estão em Lisboa, precisamente no museu de Arte Antiga até finais de Março 2014, uma boa oportunidade para uma visita a Lisboa.
Desculpem a extensão do comentário, mas no fundo o que pretendo é dar os parabéns aos amoinhenses, por manterem a tradição de festejarem o seu santo, e que todos aqueles que moram fora da aldeia mas dentro do país, façam um pequeno esforço para a preservação dessas mesmas tradições.
Um abraço aos Moreiras,
Nuno Santos
Amigo Nuno,
ResponderEliminarEm primeiro lugar vejo que já estás recuperado da tua gripe e com "pedalada" bastante para comentar um tema que para os Amoinhenses é tão querido :
O seu Santo Antão!
Se pesquisares neste blogue em "Memórias Paroquiais" verás que já em 1958 o Santo Antão já "vivia" nesta Capela . A imagem na verdade não era esta. Era uma outra, em madeira e muito bonita. Pensamos nós, estará hoje em qualquer museu algures no estrangeiro...
Quanto aos moradores, em 1958, 24 e hoje 30, apenas. Os descendentes procuraram novas vidas noutros lugares que lhes oferecem uma vida mais confortável.
Obrigada pelo teu comentário
abraço
Leonor Moreira
AMIGOS,
ResponderEliminarDESCULPEM O ERRO ACIMA... ONDE DIZ 1958, DEVERÁ LER-SE 1758.
CERTO???
Ai...esta pressa de escrever!
leonor moreira
Eu entendi que te querias referir a 1758. Foi quando o Marquês de Pombal após o terramoto de 1755, instruiu os padres de todas as paróquias do país, para fazerem uma espécie de recenceamento, o qual viria a ser depois condensado pelo Padre Luis Cardoso. Quanto à imagem que desapareceu, infelizmente houve muitas situações análogas, umas foram mesmo por crimes outras por negligência das autoridades locais, enfim é o país que temos. O mais lamentável é que apesar da evolução dos últimos tempos, essa delapidação do património continua, embora agora seja segundo dizem, por falta de recursos, embora muitas das vezes seja por falta de dinamismo, e tu foste testemunha disso com a capela da Sra da Portela em Outeiro Seco, a qual estava em estado de degradação tal que não fora essa tal dinâmica que necessária nas populações estaria perdida. Temos de preservar aos vidouros, o que os antepassados nos deixaram, eu vou seguindo à distância aquilo que as manas Moreiras vão fazendo na sua terra e dou-vos os parabés por isso.
EliminarUm abraço para o Nando e Lidinha,
Nuno Santos
Olá Nuno, sejas bém aparecido.
ResponderEliminarDá lembranças, á prima Celeste.
Lídia Moreiras
Ola amigos! Ja tinha muitíssimo tempo que na vinha aqui, porque o meu pc deu o berro mas como ja tenho outro ca estou e ja voces podem visitar o meu blog também que ja tenho post novo.
ResponderEliminarGostei das imagens, os meus parabens a fotografa.
Beijinhos
Lula