São tão bonitas estas pequenas plantinhas que nascem nas paredes!
Quando era pequena, já lá vão alguns anos bah, havia na casa uma linda braseira de cobre.
É preciso explicar como funcionava este tipo de aquecimento? Está bem, vou tentar.
Era encaixada num buraco da mesa redonda, que tinha uma saiola até aos pés e a gente ficava (sempre a fazer coisas) a receber o calorzinho nos pés e pernas. Ah! Claro que se botavam dentro da braseira, as brasas que se tinham feito na lareira de bôs paus de castanho ou isso...
Então, a canalha tem sempre assim umas ideias e eu não era diferente. Havia lá um panelito pequeno que daria mesmo jeito pro projecto engrendrado assim de repente. Fui à copeira buscá-lo, mais meia dúzia de massas, das que se chamam cotovelo...ai, se naquela altura houvesse daquelas massas às cores! Não! Aquelas serviam bem. Enchi o panelinho de água com as massitas dentro e pus na braseira com a intenção de as cozinhar e comer, claro.
Depois pensei naqueles arrozinhos das paredes e fui lá por eles. Eram tão apelativos aos olhos, também deveriam ser saborosos
- Que catano, andava lá uma sardanisca de quem eu tinha muito medo, mas fui mais ao lado e lá trouxe cuidadosamente dois raminhos daquela linda plantinha agarrada à parede.
Quando cheguei à braseira pra acrescentar este ingrediente, as massas estavam inchadíssimas e a sair pra fora do recipiente. Uma decepção tão grande que me cortou o piqueno coraçãozinho!
Hoje, sempre que faço massa com qualquer coisa, bah...recordo sempre este episódio.
Eu sei que não teve grande piada, mas lá fora está a chover a cântaros...
A Montanha,é assim!
ResponderEliminarBeleza em todo o sitio.
Numa paralela á Travessa Moreiras,podemos encontrar muitas pedras, decoradas com estas miniaturas.
Uma delícia.....
Saudades.
Mais valia teres metido uma linguíça dentro da panela, talvez levasses um ralhete da D. Angela,mas ficavas com as papilas gustativas mais apaladadas.
ResponderEliminarCumprimentos,
Nuno Santos
Linda imagem, faz lembrar um coral nas parais límpidas do Pacífico. A natureza é extraordinária.
ResponderEliminarSaudimha para os amigalhaços.
Jorge Bilela
Pois olha! Dá-te p'ra cada uma! Nem massa nem arros da parede, o que merecias eram um "cuziotes" por mor das asneiras.
ResponderEliminarbjos
G.S.
Onde se plê "arros", deve ler-se arroz
ResponderEliminarOlha que "lubei" alguns... era muito afeita ao disparate.
ResponderEliminarbjs e passa bem esta temporada
leonor