No dia anterior, na Casa Moreira, planeava-se a "morte" do velho castanheiro do Heitor no Fogo de Natal, na eira do Ti Jaime.
Esta árvore jazia há muitos anos no velho souto do Heitor, habitáculo de animais, de raízes ao léu.
A canalha do Heitor, os homens fortes e promotores do evento, discutiam a melhor forma de o retirar dali (pesava, dizem, muito pra cima de 4 toneladas). Primeiro foi feita a limpeza da eira, que ficou mais bonita. Irá ficar tudo limpinho no fim das Festas. A aldeia agradece desde já aos primos Moreiras a cedência do espaço.
Então, depois do mata bicho, aí vai o pessoal em carreirinha ver...máquinas, eram 3. Agora falta-me a designação delas, mas era uma cena que fazia 360 graus, do Nane, assim ó redor do céu do Bloiral e Soutos dos Moreiras, acho eu....a máquina do João e era mais um reboque do Nane pra transportar o "animal". Aquilo foi tarefa demorada, vira prali, e mais pro outro lado e tal...e lá conseguiram botar o dito cujo pro reboque.
Lá seguimos por ali acima, passámos no Poilo e acenamos aos moradores, eu e o Nane dentro do habitáculo, e cá fora o pessoal, dando indicações: cuidado com o fio da electricidade, vai devagar, o peneu de direira traseira está a agachar, ide pelo Santo pra não descer ali nas Santinhas, ui...ui...
- Sai aqui prima, p´ra veres a manobra aqui na curva - pede o Nane.
Mais umas curvas, vai devagar e tal, chegou o "animal" à entrada da eira.
Problema: era mais alto que a histórica padieira!
_ Ora, vai daí, aparece o Vitor com a moto serra e corta um cibo lá em cima...e depois de meia hora, que até fui a casa ver o lume e mais não sei o quê...lá entrou. Eram já muitos homens a opinar e a ajudar ao "tombamento" do tronco que quando finalmente caiu no chão, até "embanou" tudo à volta e eu até me recordo bem de fugir um cibo mais pra longe.
_ Pessoal, agora vamos à lenha miúda pra botar pra cima e pros lados - disseram os primos.
Era um verdadeiro monte de...olhai, o blog está-me a dizer pra acabar com a conversa e meter aqui imagens, mas elas ficaram esquecidas na aldeia.
abração a todos
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Casarelhos d' Amoinha
São tão bonitas estas pequenas plantinhas que nascem nas paredes!
Quando era pequena, já lá vão alguns anos bah, havia na casa uma linda braseira de cobre.
É preciso explicar como funcionava este tipo de aquecimento? Está bem, vou tentar.
Era encaixada num buraco da mesa redonda, que tinha uma saiola até aos pés e a gente ficava (sempre a fazer coisas) a receber o calorzinho nos pés e pernas. Ah! Claro que se botavam dentro da braseira, as brasas que se tinham feito na lareira de bôs paus de castanho ou isso...
Então, a canalha tem sempre assim umas ideias e eu não era diferente. Havia lá um panelito pequeno que daria mesmo jeito pro projecto engrendrado assim de repente. Fui à copeira buscá-lo, mais meia dúzia de massas, das que se chamam cotovelo...ai, se naquela altura houvesse daquelas massas às cores! Não! Aquelas serviam bem. Enchi o panelinho de água com as massitas dentro e pus na braseira com a intenção de as cozinhar e comer, claro.
Depois pensei naqueles arrozinhos das paredes e fui lá por eles. Eram tão apelativos aos olhos, também deveriam ser saborosos
- Que catano, andava lá uma sardanisca de quem eu tinha muito medo, mas fui mais ao lado e lá trouxe cuidadosamente dois raminhos daquela linda plantinha agarrada à parede.
Quando cheguei à braseira pra acrescentar este ingrediente, as massas estavam inchadíssimas e a sair pra fora do recipiente. Uma decepção tão grande que me cortou o piqueno coraçãozinho!
Hoje, sempre que faço massa com qualquer coisa, bah...recordo sempre este episódio.
Eu sei que não teve grande piada, mas lá fora está a chover a cântaros...
Quando era pequena, já lá vão alguns anos bah, havia na casa uma linda braseira de cobre.
É preciso explicar como funcionava este tipo de aquecimento? Está bem, vou tentar.
Era encaixada num buraco da mesa redonda, que tinha uma saiola até aos pés e a gente ficava (sempre a fazer coisas) a receber o calorzinho nos pés e pernas. Ah! Claro que se botavam dentro da braseira, as brasas que se tinham feito na lareira de bôs paus de castanho ou isso...
Então, a canalha tem sempre assim umas ideias e eu não era diferente. Havia lá um panelito pequeno que daria mesmo jeito pro projecto engrendrado assim de repente. Fui à copeira buscá-lo, mais meia dúzia de massas, das que se chamam cotovelo...ai, se naquela altura houvesse daquelas massas às cores! Não! Aquelas serviam bem. Enchi o panelinho de água com as massitas dentro e pus na braseira com a intenção de as cozinhar e comer, claro.
Depois pensei naqueles arrozinhos das paredes e fui lá por eles. Eram tão apelativos aos olhos, também deveriam ser saborosos
- Que catano, andava lá uma sardanisca de quem eu tinha muito medo, mas fui mais ao lado e lá trouxe cuidadosamente dois raminhos daquela linda plantinha agarrada à parede.
Quando cheguei à braseira pra acrescentar este ingrediente, as massas estavam inchadíssimas e a sair pra fora do recipiente. Uma decepção tão grande que me cortou o piqueno coraçãozinho!
Hoje, sempre que faço massa com qualquer coisa, bah...recordo sempre este episódio.
Eu sei que não teve grande piada, mas lá fora está a chover a cântaros...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Faleceu Fernando Pinto
Faleceu hoje o Sr.Fernando Pinto. O corpo está em câmara ardente na Capela de S.Roque, na Madalena. O funeral realizar-se-á, amanhã, pelas 10 horas na Igreja da Madalena e irá a enterrar no Cemitério Novo, em Chaves.
Em nome pessoal e do blogue, apresentamos as nossas sentidas condolências à família enlutada.
Paz à sua alma!
Em nome pessoal e do blogue, apresentamos as nossas sentidas condolências à família enlutada.
Paz à sua alma!
domingo, 9 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
INFORMAÇÂO - LEILÂO
Vimos informar que no próximo dia 30 de Dezembro pelas 14 horas,em Amoinha Nova,serâo postas a leilâo as seguintes propriedades :
1. TAPADA (terra de centeio) 2.o68 m2
2. VINHA (1600 m2)
3. BARROCO (mato e carvalhada) 870 m2
4. LAMA DE MARIA (monte e carvalhal) 19.8oo m2
5. BLOURAL (terra de cultivo e lameiro) 21.418 m2
6. PRADO DE BAIXO (terra de centeio) 3.185 m2
1. TAPADA (terra de centeio) 2.o68 m2
2. VINHA (1600 m2)
3. BARROCO (mato e carvalhada) 870 m2
4. LAMA DE MARIA (monte e carvalhal) 19.8oo m2
5. BLOURAL (terra de cultivo e lameiro) 21.418 m2
6. PRADO DE BAIXO (terra de centeio) 3.185 m2
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
O cacto da Maria Alice
Eu sei! Eu sei que esta planta tem outro nome. Ontem eu sabia! Hoje de manhã também, mas agora varreu-se-me completamente.
Claro! Podiam dar uma ajuda...
Claro! Podiam dar uma ajuda...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Outono/Inverno
As estações do ano eram 4, assim aprendemos na escolinha. Hoje já não é bem assim, já que andamos a saltar de uma para outra, fazendo num só dia, uma sopa de frio e quente, sol e gelo, t-shirt e mantinha. Que confusão. E os pêlos nos braços não se livram do levanta, baixa, arrepia, sua! Folículos ao trabalho!