Já está velha e abandonada, esta porta! Mas ficou na história da aldeia pelos motivos já enunciados.
A Sra Joana, filha da atrás referida, conta assim:
-Agora, elas já vêm limpas do Hospital e com os filhos ao colo. Éramos chamadas a qualquer hora do dia e da noite. Tinham muitas dores, coitadas! A mim, calhava-me aquecer a água no pote e preparar os paninhos que iriam apanhar as crianças, que queriam ver a luz da Amoinha.
Ao fim, lá ia eu para a Cortinha lavar as roupas e "aquilo" tudo.
Um dia, estava tanto frio, tanto gelo que tive de "cobrar" o carambelo no tanque.
A Sra Gininha, que da sua janela me viu, disse para a sua filha, a Esperancinha:
- Vai lá! Leva isto à rapariga, que deve estar sem comer e toda engaranhada!
Mas tudo se fazia! Ainda hoje, as minhas mão deixam de me doer quando estou a lavar...
Obrigada, Sra Joana!
Os nossos beijinhos de gratidão.
Adorei a historia...parabéns.
ResponderEliminarMe emocionei muito ao ler o depoimento da tia Joana, pois sou filha da Srª Maria Baptista, irmã de Joana, pois tal comentário conta um pouco da história de meus avós, e agora posso entender por que a minha mãe era uma pessoa tão generosa e carinhosa, percebi que uma herança de família. Muitos beijos para a minha tia Joana e meu tio Oswaldo. Espero um dia poder conhecê-los. Teresa Cristina Baptista do Lago
ResponderEliminarOlá Teresa,
ResponderEliminarEstamos na casa da aldeia, Amoinha Nova.
Também nós ficámos satisfeitos com o teu comentário. Agora mesmo chegou o teu primo Tó, filho do Osvaldo, a quem li este teu comentário.
Temos pela tua tia Joaninha, grande estima e consideração.
beijinhos de todos os teus familiares aqui da Amoinha e tb nossos.
leonor moreira