Temos vários trabalhos de pesquisa.
1. Uma casa centenária (1889), a mais antiga em Portugal e mesmo da Península Ibérica, situa-se em Rio Tinto. Na origem está a firma Rocha & Cª, que laborava numa situação semi-clandestina.
2. Fundição de sinos em Braga
3. Recentemente, em Famalicão foi descoberto um fosso de fundição artesanal, que data da segunda metade do séc. XVIII. Corresponde a uma técnica tradicional de fazer sinos,em que era realizada uma abertura no solo, estruturada interiormente, na qual era colocado um molde, q dp de preenchido por bronze, era fundido a altas temperaturas, dando origem a um sino.
4. A primeira peça fundida de q se tem registo é a de um sino, fundido na antiga China há mais de 5000 anos.
inf. roubada na net
Onde teria sido fundido o nosso sino? Será aquela designação o nome do padrinho (doador do sino) ou do artesão?
Voltaremos depois "do comer".
Olá Leonor,
ResponderEliminarPeço desculpa aos amoinhenses pela extensão deste comentário, sobretudo por falar demasiado de Outeiro Seco, mas como te considero tão outeiro secana quanto eu por certo relevas este abuso.
O sino da Amoinha Nova sendo datado de 1898, provavelmente terá sido fundido em Rio Tinto, porquanto a Fundição de Braga, só foi constituída em 1932.
Já os actuais sinos da igreja matriz de Outeiro Seco são da Fundição de Braga, também conhecida pelos Jerónimos, os quais vendem sinos e relógios sendo por ora, talvez os maiores fabricantes de sinos do país.
Os sinos da igreja matriz de Outeiro Seco, já não são os originais, até porque a igreja vem do século XVII. Estes sinos deixaram de ser tocados pelo tradicional badalo, passando a ser tocados por um sistema de martelo mecânico.
Tocam para chamar os fiéis ao culto, às Santíssimas Trindades, como tributo aos falecidos. Têm ainda outras valências como dar sinais de alarme ao povo como são os casos de incêndio.
Este sistema de relógio é muito útil sobretudo para quem anda no monte, ou para quem tem de tomar medicamentos a hora certa. Os sinos da nossa aldeia começaram por dar as horas, de quarto em quarto de hora, durante as 24 horas do dia, infelizmente houve um outeiro secano regressado dos States, que, apesar de ser o país mais industrializado do mundo, este nosso conterrâneo talvez vivesse numa zona muito sossegada e por isso, pouco habituado a ruídos, evocou a actual lei do ruído, exigindo que o sino passasse a tocar apenas das 9,00 da manhã às 22 horas da noite, para desgosto dos muitos outeiro secanos que contribuíram monetariamente para a aquisição do relógio, mas que ficaram impotentes perante a exigência deste perante as autoridades no cumprimento da lei.
Em Outeiro Seco houve em tempos muitos sinos, disso são testemunhos as diversas torres sineiras ainda existentes nas capelas da aldeia. A da capela da Sra. da Portela, lá tem ainda a torre sem sino. A torre da capela da Sra. do Rosário tem agora um sino, anteriormente pertencente à capela de Santa Rita, agora abandonada. A da Sant’ Ana curiosamente não tem torre sineira. Havia ainda os sinos da igreja românica da Sra. da Azinheira, e sobre os quais se tecem várias lendas. Dizem uns que estão na sé de Braga, outros que são os da igreja grande, também chamada de Santa Maria Maior, em Chaves. Mas cá para mim, na década de trinta, quando da realização das obras de requalificação e quando lhe foi retirada a galilé e a torre sineira, retomando o traçado românico da igreja, os sinos foram levados pelos serviços dos monumentos nacionais e fundidos, estando agora noutra igreja qualquer.
Cumprimentos,
Nuno Santos
Olá Nuno,
ResponderEliminarObrigada pelo comentário.
O que eu não consigo encontrar na net é a simbologia ligada à figura e portas?.. inscritas no sino da Capela de Santo Antão em Amoinha Nova.
Quanto ao sino da Capela da Senhora do Rosário em Outeiro Seco, o seu sino, outrora pertença da Capela de Santa Rita, desculpa mas... o "nosso" é mto mais bonito. Repara bem nele e nas inscrições...
obrigada
cmps
beijo à tua Celeste, minha prima.
leonor moreira