sexta-feira, 9 de abril de 2010

O COMBATENTE ANTÓNIO PEREIRA DOS SANTOS


3 comentários:

  1. Batalha do Lys

    Trincheiras em La Lys.
    Ingleses e portugueses, feitos prisioneiros em La Lys (região da Flandres) pelos alemães em 1918.A Batalha do Lys (conforme a historiografia francesa) ou Batalha de La Lys, também conhecida como Batalha de Ypres 1918, ou ainda Quarta Batalha de Ypres , e como Batalha de Armentières pela historiogafia britânica e alemã, deu-se entre 9 e 29 de Abril de 1918, no vale da ribeira da La Lys, sector de Ypres, na região da Flandres, na Bélgica.

    Nesta batalha, que marcou a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, os exércitos alemães, provocaram uma estrondosa derrota às tropas portuguesas, constituindo a maior catástrofe militar portuguesa depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578.

    A frente de combate distribuía-se numa extensa linha de 55 quilómetros, entre as localidades de Gravelle e de Armentières, guarnecida pelo 11° Corpo Britânico, com cerca de 84.000 homens, entre os quais se compreendia a 2ª divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), constituída por cerca de 20 000 homens, dos quais somente pouco mais de 15 000 estavam nas primeiras linhas, comandados pelo general Gomes da Costa. Esta linha viu-se impotente para sustentar o embate de oito divisões do 6º Exército Alemão, com cerca de 55 000 homens comandados pelo general Ferdinand von Quast (1850-1934). Essa ofensiva alemã, montada por Erich Ludendorff, ficou conhecida como ofensiva "Georgette" e visava a tomada de Calais e Boulogne-sur-Mer. As tropas portuguesas, em apenas quatro horas de batalha, perderam cerca de 7.500 homens entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros, ou seja mais de um terço dos efectivos, entre os quais 327 oficiais.

    Entre as diversas razões para esta derrota tão evidente, têm sido citadas, por diversos historiadores, as seguintes:

    A revolução havida no mês de Dezembro de 1917, em Lisboa, que colocou na Presidência da República o Major Doutor Sidónio Pais, o qual alterou profundamente a política de beligerância prosseguida antes pelo Partido Democrático.
    A chamada a Lisboa, por ordem de Sidónio Pais, de muitos oficiais com experiência de guerra ou por razões de perseguição política ou de favor político.
    Devido à falta de barcos, as tropas portuguesas não foram rendidas pelas inglesas, o que provocou um grande desânimo nos soldados. Além disso, alguns oficiais, com maior poder económico e influência, conseguiram regressar a Portugal, mas não voltaram para ocupar os seus postos.
    O moral do exército era tão baixo que houve insubordinações, deserção e suicídios.
    O armamento alemão era muito melhor em qualidade e quantidade do que o usado pelas tropas portuguesas o qual, no entanto, era igual ao das tropas britânicas.
    O ataque alemão deu-se no dia em que as tropas lusas tinham recebido ordens para, finalmente, serem deslocadas para posições mais à rectaguarda.
    As tropas britânicas recuaram em suas posições, deixando expostos os flancos do CEP, facilitando o seu envolvimento e aniquilação.
    O resultado da batalha já era esperado por oficiais responsáveis dentro do CEP, Gomes da Costa e Sinel de Cordes, que por diversas vezes tinham comunicado ao governo português o estado calamitoso das tropas.

    No entanto é de realçar o facto de a ofensiva "Georgette" se tratar duma ofensiva já próxima do desespero, planeada pelo alto comando da Alemanha Imperial para causar a desorganização em profundidade da frente aliada antes da chegada das tropas Norte-Americanas que nessa altura se encontravam prestes a embarcar ou já em trânsito para a Europa.

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  2. O objectivo do general Ludendorff no sector Português consistia em atacar fortemente nos flancos do CEP, consciente que nesse caso os flancos das linhas Portuguesa e Britânica vizinha recuariam para o interior das suas zonas defensivas respectivas em vez de manterem uma frente coerente, abrindo assim uma larga passagem por onde a infantaria alemã se pudesse lançar. Coerente com essa táctica e para assegurar que os flancos do movimento alemão não ficavam desprotegidos, os estrategas alemães decidiram-se a simplesmente arrasar o sector Português com a sua esmagadora superioridade em capacidade de fogo artilheiro (uma especialidade alemã), e deslocando

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  3. Olá amigo Geno!
    Obrigada pela tua colaboração.Fica assim documentado o post.
    Abraço
    leonor

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