Quando recebi esta fotografia, soltaram-se tantas memórias...
Apanhar agriões, escolhê-los, observar bichinhos que vivem à volta destes espaços húmidos...
Tantas vezes fui com a tia Lidinha ao Bloural buscar alfaces, couves, tomates da estufa, pepinos, agriões, etc etc etc.
E avelãs? Esta história fica para uma próxima vez!
Esta imagem também me faz lembrar que fica tão perto do limite à esquerda do campo onde se plantavam as batatas...as batatas que tinham nas folhas aqueles bichinhos cor de laranja muito parecidos com as joaninhas.
Nesse campo, também já se plantou o pão e eu nunca tinha visto como se faz...que delicia!!!Em cima de uma máquina gigante, os senhores que conduziam a máquina (e eu ia lá em cima da máquina também) penteavam o pão com a máquina e faziam riscos paralelos ao mesmo tempo que colhiam o pão e largavam um bom bloco de feno. Tanto era o pó e delicioso o barulho das sementes que foi um dos dias mais maravilhosos de que me recordo.
A minha mãe, preocupada que eu caisse da máquina ou até na garganta da máquina, ... eu cairia alguma vez da máquina tanta era a diversão, jamais perderia um segundo que fosse.
No final do dia, o terreno estava careca, já não se podia corre no meio e ficar escondido nos intervalos secos do centeio. Que saudades daquele cheiro seco, da terra, do feno, do trabalho feito e do pão que vem de seguida.
Viva a Amoinha Nova e as memórias que proporciona.
Faz lembrar as cigarras e as rãs .
ResponderEliminarO prado ,em sinfonia permanente ,noite fora.....
A passarada ,manhã cedo....
O nascer do sol....
Tudo ali está , basta fruir
Esta fotografia tem autoria de meu muito querido mano Fernando Moreiras, que como ninguem conhece a Magia destas paragens
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