Andando um bocadito atrás no tempo, de tanta coisa que recordo hoje e que para sempre guardarei, uma das coisas que me animava eram os animais da aldeia...
As andorinhas do Sr Eurico e da D. Tila que observei tantas vezes com pena de não terem escolhido a casa da avó mas alegre por estes senhores serem também uns óptimos anfitriões.
Os lobos que encontrei uma e uma só vez há muitos anos, com o tio Sérgio, coisa que infelizmente não se repetiu.
As galinhas, galinholas e patos que passeavam e sociabilizavam pelas poças da aldeia. Todos misturados a coabitarem como se de um jacuzzi se tratasse, um spa especializado.
As vacas da aldeia, que deixavam pequenas ou medias marcas pelo caminho percorrido, não fosse alguém querer persegui-las e perder-se...
E por falar em vacas... uma recordação que me leva aos aromas destes animais...únicos.
Que saudades desses tempos.
Aromas... da flor de sabugueiro,do canteiro de cenouras,dos tomateiros coloridos,do pão a sair do forno.....dos folares na Páscoa
ResponderEliminarAté sempre
Lidia
Convida-se a sra. administradora a ver a garniza que mora na casa da Leninha em Amoinha Nova.Tem este galinácio,uma história muito bonita que a minha irmã lidia poderá contar.
ResponderEliminarAté logo.
Um abraço
leonor
Testemunhei situação insólita nesta aldeia, mormente na acção desenfreada do cão de guarda da Sra. Dª Ângela contra quaisquer ameaças que pairassem sobre a casa de família.
ResponderEliminarPara além de afugentar as vacas e éguas de passagem pela eira, chegou inclusivé a caçar coelhos e presuntos (inteiros!) que concerteza se faziam passar por visitas com o intuito de maldades fazer. Abençoado cão este que, depois de corajosamente exterminar o presunto que concerteza terá combatido com bravura (talvez pendurado na arrecadação da Armanda), o deixou pousado no tapete da Srª Dª Ângela.
Não se vê disto nas cidades, é o que é.
Ritinha ,de seu nome e o João ,são miniaturas de galinácio ,companheiros fieis ,belos cantadores e procriadores de minusculos pintainhos.Obrigatorio ver!
ResponderEliminarA respeito do referido por Ricardo Oliveira, é importante referir que a bravura deste cão foi visível em inúmeras situações nas quais indubitavelmente, mostrou a sua personalidade protectora em relação à Sra D. Ângela.
ResponderEliminarE por falar em presuntos e comidas e outras coisas assim, recordo também, outros grandes momentos vividos nesta aldeia, a saber:
1. Os bolinhos de bacalhau (?) da Sra D Maria Alice
2. A estufa deliciosa e cheirosa da Sra D. Ângela - cheirosa mesmo
3. As revistas nos telhados, coisa nunca antes vista
4. As revistas e a lareira - uma relação fecal
e tantas outras peripécias que mais tarde elaborarei neste blog.